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A adoção de produtos e serviços baseados em tecnologia representa um desafio estratégico para os gestores de micro e pequenas empresas. Nesse contexto, foi utilizada a escala Technology Readiness Index (TRI), frequentemente utilizada para mensurar a prontidão para adoção da tecnologia. A escala TRI explica a propensão dos gestores à adoção de tecnologia a partir de fatores condutores, formados por otimismo e inovatividade e os componentes inibidores, compostos pelo desconforto e a insegurança. Utilizando a metodologia descritiva quantitativa, a pesquisa, do tipo survey, teve como objetivo avaliar a aplicabilidade da escala TRI no contexto empresarial brasileiro, utilizando-a para explicar o uso de serviços baseados em tecnologia e prever o desejo de uso futuro de produtos e serviços tecnológicos. Para cada um destes modelos foram testadas a confiabilidade e a validade da escala e analisada a sua capacidade de mensuração. O construto inovatividade do modelo TRI explanou o uso de serviços tecnológicos, enquanto que a dimensão otimismo da referida escala explicou o desejo de uso futuro de produtos e serviços tecnológicos. A tipologia dos adotantes foi caracterizada pelos segmentos: exploradores, pioneiros, céticos, paranoicos e retardatários para a propensão de adoção de tecnologia.
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