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O objetivo deste artigo é o de precificar um pedido de patente depositado no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) referente ao processo de obtenção de óxido de grafeno e grafeno pruro desenvolvida em uma IES pública. Foram adotadas duas abordagens: Fluxo de Caixa Descontado (FCD) e a Teoria de Opções Reais (TOR). Como taxa de desconto foi utilizado o custo médio ponderado de capital (WACC), empregando-se o Capital Asset Pricing Model (CAPM) para estimar o custo de capital próprio. Os resultados apontam que o ativo é capaz de gerar ao negócio receitas livres que suplantam o investimento necessário e tem um valor significativo. O valor aumenta com a alavancagem financeira, porém devido à sensibilidade do negócio quanto ao risco do uso mais intenso de dívida, o valor da patente não é muito impactado por diferentes estruturas de capital. O modelo TOR também conferiu valor ao ativo e tendo em vista a situação “in the money” a exploração da patente admite, no presente caso, uma flexibilidade de atraso/adiamento do projeto por um período de dois anos.
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