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Verificando os crescentes índices de doenças e transtornos mentais relacionadas ao trabalho, objetiva-se compreender a gestão por competência organizacional e individual nas organizações privadas frente às normas de proteção à saúde do trabalhador, especialmente no tocante aos efeitos na saúde mental e os limites jurídicos à sua implementação Utilizou-se a dedução como metodologia de pesquisa e a revisão da literatura como procedimento técnico Observou-se que a política de gestão por competência, voltada exclusivamente para espectro da lucratividade, está associada à fragilização e ao desenvolvimento de doenças mentais ocupacionais, o que permite concluir que a gestão por competência, como forma de gerir a organização do trabalho, pode acarretar consequências perversas à saúde mental do trabalhador Assim, pelos aspectos supracitados, almeja-se um melhor entendimento sobre a gestão por competência no sentido de uma melhor adequação do trabalho ao indivíduo, buscando através do estabelecimento de limites fazer com que esta forma de gestão, caso implantada de modo consciente e adequada, melhore a vida dos trabalhadores a ela submetida, garantindo-lhes qualidade de vida e respeito à sua dignidade, em especial a saúde mental; e, em contrapartida, assegure produtividade e eficiência para empresas no mercado; ou seja, alcance um fator comum: trabalhadores e empresas saudáveis
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