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A mobilidade urbana impacta todas as pessoas de uma cidade, não importando o meio de locomoção que elas utilizem em suas tarefas diárias. Somado a isso, a partir da segunda década dos anos 2000, o processo de abertura de dados de diversas cidades do mundo se tornou algo irreversível: algumas nações se encontram em estágios avançados, enquanto outras ainda estão engatinhando e aprendendo através de métodos de tentativa e erro. No caso específico de São Paulo, uma sequência de acontecimentos, alinhados com a tendência mundial de abertura de dados, proporcionou um ambiente profícuo para o avanço e disseminação do engajamento on-line e o surgimento de focos de inovação e cidadãos cada vez mais atuantes. A intenção deste presente relato técnico é analisar o contexto em que aconteceu a abertura de dados de geolocalização dos ônibus na Cidade de São Paulo e se este processo afetou o ecossistema de inovação. Isto foi feito via a colaboração de um breve referencial teórico para lastrear o assunto e a condução de uma entrevista com um fundador de uma startup que acompanhou o processo da criação do ambiente de inovação na capital paulista de perto.
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