Uma corrente ambientalista surgida em decorrência da crescente alteração ambiental é a
permacultura, que prega uma agricultura permanente e a conservação da energia solar em
forma de biomassa, além da inserção do ser humano na visão ecossistêmica, buscando uma
vida equilibrada e autossuficiente. Esta corrente se difundiu muito em meios populares, no
que tange a agroecologia e as agroflorestas, entretanto é um assunto pouco abordado e pouco
estudado cientificamente. Por ter uma base ética forte e um sistema de guias e designs bem
definidos, pode ser aplicada em todas as organizações. Nesse contexto, este trabalho avaliou
como essa a permacultura pode contribuir com a sustentabilidade urbana. Para isso realizou-
se uma pesquisa bibliográfica na base de dados Scopus e o resultado passou por uma análise
bibliométrica que forneceu um panorama da produção acadêmica sobre permacultura,
mostrando seu ápice no ano de 2015. As publicações sobre permacultura e sustentabilidade
foram classificadas em seis categorias: construção (25%), alimentação (21%), organização
(18%), permacultura (18%), educação (14%) e, por fim, software (4%). Realizou-se também
uma análise qualitativa dessas publicações a fim de extrair as contribuições delas com a
sustentabilidade urbana.
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