|
A cidade de São Paulo é caracterizada como a mais populosa do país, consequentemente sendo potente geradora de resíduos de serviços de saúde (RSS). A problemática relacionada aos resíduos sólidos no Brasil tem alguns fatores determinantes, por exemplo, gerenciamento pouco ordenado, principalmente pelo fato da natureza perigosa e contaminante dos efluentes provenientes dos serviços de saúde. Frente a elevada população e geração de RSS, o procedimento de gestão correta faz-se necessário. Desta forma, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar em um serviço de saúde o manejo dos resíduos do grupo B, especificamente medicamentos. Os processos metodológicos ocorreram por meio de entrevista semiestruturada, análise documental e estudo de caso de um hospital de alta complexidade na cidade de São Paulo. Concluiu-se nessa pesquisa que a unidade hospitalar possui plano de gerenciamento de resíduos atualizados, entretanto a segregação no que se refere a medicamentos é realizada de maneira incorreta, há uma gestora com dedicação exclusiva para gestão dos resíduos então esse hospital apresenta menos problemas nas etapas de gestão se comparado a outros artigos publicados. Este relato técnico propôs uma contribuição ao elencar as fragilidades do manejo de medicamentos na gestão de resíduos do hospital, além de apontar as adequações necessárias.
|
