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O objetivo desta pesquisa é identificar diferenças de comportamento de mulheres no uso de aplicativos de mobilidade urbana. A análise é sustentada pela teoria das diferenças individuais de gênero e tecnologia da informação desenvolvida por Trauth em 2002, e posteriormente aprimorada por Trauth, Quesenberry e Morgan em 2004. Essa teoria possui foco em dissemelhanças intragêneros permitindo a identificação de percepções individuais em um mesmo gênero. Características pessoais, influências pessoais e influências ambientais são os pilares da teoria que sustentam a análise. Utilizou-se entrevista em profundidade e demonstração de uso como métodos de coleta de dados. Informações foram analisadas de forma qualitativa na ferramenta Atlas TI®, com a geração de categorias de análise inicialmente sugeridas pela teoria. Resultados demonstraram que o uso de aplicativos de mobilidade pelas entrevistadas segue uma lógica que se inicia por aplicativo genérico e complementadas por aplicativos específicos de mobilidade. Em serviços de mobilidade com interface totalmente digital, a tecnologia é invisível para as participantes. Destaca-se a preocupação com a geração de dependência do uso da tecnologia para mobilidade, do impacto que isso pode gerar ao seu senso de localização, e na perda de referências que o uso exclusivo da tecnologia pode gerar.
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