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A Teoria da Complexidade vem ocupando espaço na análise das organizações. Entretanto, esse paradigma é ainda considerado portador de um nível de abstração bastante alto e de pouco apelo operacional. Para que se torne mais utilizado é imperativo que ganhe concretude. Assim, o objetivo desse artigo foi o de proceder a uma triangulação de métodos quantitativo e qualitativo para assegurar maior robustez dos resultados encontrados concernentes à identificação das características de uma administração complexa na Empresa Alfa. Tal procedimento exigiu o exame da Teoria da Complexidade e a criação de um modelo composto por seis construtos. O modelo foi aplicado por meio de um survey e entrevistas semiestruturadas a uma amostra de 28 funcionários ocupantes de cargos de liderança para investigar a existência de características da teoria examinada em seu modelo de gestão. A análise dos dados valeu-se de estatística multivariadas e da técnica de análise de conteúdo. Os resultados permitiram concluir que, com base na percepção dos pesquisados, existem características de uma administração complexa na organização. Assim, o artigo contribui para preencher uma lacuna explicitada pela empiria, que carece de um novo modelo de gestão fundado nos requisitos do nascente paradigma da complexidade.
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