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Diante da crescente preocupação da sociedade com o meio ambiente e com as ações perniciosas das empresas, degradando-o, nas duas últimas décadas, essas organizações têm desenvolvido estratégias focadas em atender as exigências dos seus principais stakeholders. Foi observado que, dentre as principais correntes teóricas existentes, a teoria institucional é uma das que têm procurado explicar as ações das empresas, em resposta às pressões dos seus referidos stakeholders. Os objetivos norteadores deste ensaio foram: (1) discutir estratégias ambientais empresariais sob a perspectiva da teoria institucional; (2) prover uma agenda de pesquisa acerca do tema, por meio de um conjunto de lacunas identificadas na literatura. A partir de uma revisão sistemática realizada em estudos encontrados por intermédio da técnica de amostragem conhecida como “bola de neve”, observou-se que o isomorfismo coercitivo e o mimético são os principais elementos para que as empresas adotem estratégias ambientais. Não foram encontrados estudos que apresentassem o isomorfismo normativo como elemento de contribuição à adoção de estratégias empresariais em resposta às pressões ambientais sofridas, o que pode representar possibilidades a pesquisas futuras. Foi observado também que, a maioria dos estudos pesquisados foca-se no campo organizacional da indústria, sobretudo os trabalhos publicados no Brasil.
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