Um dos desafios importantes nas organizações de engenharia é lidar com o crescente nível de complexidade dos seus projetos, introduzindo a melhor técnica e as melhores competências sem, no entanto, perder de vista a contribuição e o potencial do talento humano nas situações de trabalho. Este desafio requer mais do que ferramentas e tecnologias, exigindo o enfrentamento do aparente paradoxo da “simplicidade na complexidade”. O presente trabalho enfrenta o dilema buscando e experimentando uma ferramenta canvas para mapear um processo em uma empresa de construção e montagem. A pesquisa utiliza o estudo de caso como estratégia, escolhendo um processo a ser mapeado e mostrando como fatores tais como o envolvimento da equipe, a simplicidade de modelagem, a rapidez de captura de questões relevantes e o desvelamento de situações normalmente ocultas, colocam o modelo canvas como instrumento fortemente interativo e poderoso para produzir as sínteses paradoxais que a gestão do conhecimento tem proposto aos que dela se aproximam.
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