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Este artigo teve como objetivo analisar os efeitos do capital intelectual (CI) sobre o desempenho financeiro e a geração de valor nos setores e nas empresas brasileiras. Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo e aplicado, nas companhias listadas na BM&FBovespa, em um recorte multissetorial, referente ao período de 2010 a 2014, mediante a utilização de estatísticas descritivas e multivariadas. Os resultados comprovaram que a proposta de mensuração do CI originalmente desenvolvida e aplicada permitiu aferir, por meio de indicadores, a contribuição do CI na sustentabilidade financeira (medida pelo desempenho corporativo de longo prazo) e no valor organizacional. Destacam-se as seguintes conclusões: (i) as empresas de capital aberto, listadas na BM&FBovespa, mais intensivas em CI, apresentam lucratividade, rentabilidade e geração de valor superior às demais; (ii) o CI influencia positivamente na lucratividade (parcialmente), na rentabilidade e na geração de valor dessas empresas; (iii) o CI colabora para a sustentabilidade financeira (em termos de lucratividade e rentabilidade) e para a geração de valor, de forma sistemática, ao longo do tempo; (iv) os setores apresentam índices de lucratividade, rentabilidade e geração de valor e de CI diferentes entre si, indicando, em certa medida, (v) que há relação entre este e aqueles.
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