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Benefícios gerados pela inovação permitem a otimização de indicadores sociais, econômicos, ambientais e científicos/tecnológicos do país; logo, estudos que se propõem a avaliar os resultados advindos da atividade inovativa tornam-se de grande valia para o direcionamento de políticas e estratégias. Esse trabalho tem como objetivo evidenciar a interação entre economia, educação e desenvolvimento científico/tecnológico, tendo-se os EUA como exemplo e considerando levantamento e avaliação de dados de bancos patentários internacionais (USPTO e Derwent). Constatou-se que organizações intensivas em patenteamento foram as principais responsáveis pela geração de emprego nos EUA, oferecendo salário maior que a média nacional e permitindo elevação da produtividade. O aumento de apenas 5% na proporção de trabalhadores bacharéis em Ciência&Tecnologia conferiu incremento de 176 patentes/milhão de habitantes. Constatou-se a efetividade da parceria universidade-empresa a fim de gerar novas tecnologias. Comparativamente, verificou-se que o Brasil está muito atrás no cenário tecnológico (19ª em índice de patenteamento mundial), sendo o ultimo dos BRICS a ser listado. Esse posicionamento limita consequências benéficas das inovações nas diferentes esferas, sendo necessárias políticas públicas audaciosas, parcerias público-privada em P&D e a aquisição de conhecimentos tecnológicos já consolidados pelos países líderes a fim de gerar vantagem competitiva para o país e alavancar o patenteamento.
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