A preocupação com a segregação de resíduos sólidos é algo recente dentro das instituições hospitalares e somente passou a ganhar devida importância há alguns anos, com a aplicação de legislações específicas. Esses resíduos apresentam em sua composição grande percentual de materiais passíveis de reciclagem, como o plástico e que, se não forem segregados de forma correta, podem ser contaminados pelo contato direto com outros resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente.
O trabalho teve como objetivo avaliar a rotina, quantificar o resíduo gerado e adequar eventuais não conformidades de um setor administrativo do Hospital Infantil Cândido Fontoura, localizado na Zona Leste da cidade de São Paulo, no que tange a segregação de resíduo de plástico gerado.
O acompanhamento da rotina de manejo dos resíduos mostrou que não havia recipientes específicos para descarte do plástico e embaixo das mesas havia pequenas lixeiras, fatos que induziam o descarte inadequado. Diante disto, foi colocado recipiente específico para descarte e orientações sobre geração, segregação, foram dadas aos funcionários. Com as pesagens observou-se que não havia segregação antes da nossa intervenção e após, a percentagem de recuperação foi de 2,0%, demonstrando que a equipe foi mobilizada e iniciou a segregação.
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